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Vacinação da covid incluirá pessoas com doenças preexistentes

Público de 18 a 59 anos com comorbidades será imunizado após pessoas de 60 anos.

Jornal NT Sul


Por Daniel Nunes 20/04/2021 - 15h19

Assim que os municípios terminarem de vacinar as pessoas com 60 anos ou mais contra a covid-19, poderão iniciar a imunização de adultos de 18 a 59 anos que têm alguma comorbidade (doenças preexistentes). A vacinação desse novo grupo, como tem ocorrido até agora, depende do ritmo do recebimento de doses do ministério da saúde e do fluxo de aplicação nos municípios.

No Rio Grande do Sul, a estimativa é de que este seja o público mais numeroso entre os considerados prioritários alcançando mais de 1,1 milhão de pessoas.

As diretrizes do Plano Nacional de Imunização apontam que serão 22 as categorias de problemas crônicos de saúde que definirão os próximos imunizados. Entre elas, diabetes, complicações cardíacas, pulmonares ou obesidade mórbida. Para comprovar essas condições, o governo estadual recomenda aos municípios  exigir documentos como laudo médico, exames e prescrição, ou utilizar um eventual cadastro do paciente nas unidades de saúde.

A Secretaria Estadual da Saúde esclarece que, como os municípios são os responsáveis pela aplicação dos imunizantes, cabe às prefeituras organizar a fiscalização para dar direito à vacina.

A intenção é de que as pessoas com comorbidades sejam chamadas também de acordo com a pirâmide etária dos mais velhos para os mais jovens. A programação segue o que prevê o PNI, mas a exemplo do que ocorreu com os agentes de segurança, pode ter grupos prioritários incluídos antes do prosseguimento do plano, como é o caso dos professores.

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