Só para homens
Tempo de Refletir
Por Rádio NT 08/03/2022 - 03h30
Efésios 5:28 – Assim também os maridos devem amar a sua mulher como ao próprio corpo.
Há alguns anos, James Dobson, conhecido psicólogo cristão norte-americano, advertiu: “O mundo ocidental se encontra na grande encruzilhada de sua história, e nossa sobrevivência será determinada pela presença ou omissão da liderança masculina em milhões de lares. Os esposos seguram a chave para a preservação da família”.
O problema na cultura moderna é que os homens estão sendo desqualificados para sua missão no lar. Desde a adolescência, eles são apresentados a um distorcido conceito de masculinidade. Quase que universalmente, são vítimas do que Anthony Campolo considera a “Síndrome de Don Juan”. Desde o ensino médio, o rapaz aprende a sentir grande satisfação em persuadir uma longa sucessão de garotas a se apaixonar por ele, enquanto ele permanece emocionalmente distante. Ele se orgulha de sua habilidade de submeter as meninas e vê cada uma como um troféu a ser conquistado. Entre os rapazes, o “herói” é aquele que mais conquistas faz. A popularidade de um adolescente é determinada pelo número de garotas que ele conquista.
O clássico Don Juan, contudo, é uma figura patética da literatura, um personagem que nunca experimenta o verdadeiro amor. Seus imitadores modernos, seduzidos por esse tipo patológico de “poder”, se tornam famintos por mais conquistas, estabelecendo um estilo de relacionamento truncado com o sexo oposto. A partir desse padrão, torna-se difícil que os homens se realizem num relacionamento exclusivo. Suas “conquistas” superficiais podem produzir falso senso de poder, mas o efeito disso sobre a personalidade masculina é devastador, bloqueando a possibilidade de compromisso duradouro na vida adulta. O que é verdade no namoro se estende para o casamento.
Como agravante, na avaliação de um sociólogo contemporâneo, os homens se tornam vítimas daquilo que ele chama de “o princípio do menor interesse”. Isto é, os homens descobrem que, quanto menos envolvimento emocional manifestam, mais poder eles têm sobre as esposas. Para muitos maridos, amar a esposa profundamente significa perder seu poder de dominar. Assim, eles preferem poder em lugar de amor, precisamente o contrário daquilo que as Escrituras ensinam. E as mulheres, por serem as que mais investem no relacionamento, tornam-se objeto de humilhação e degradação.
Reflita sobre isso no dia de hoje e ore comigo agora:
Oro nesse momento, Pai, para que homens sejam mais sensíveis e amáveis com suas esposas, filhas e mães. Que valorizem o trabalho nobre das mulheres. Peço em nome de Jesus, amém!