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Lucas 15

Reavivados por Sua Palavra


Por Rádio NT 25/09/2024 - 02h30
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Imagine a cena. Com um caminhar trôpego e arrastante pela poeirenta estrada, aquele coitado se lança légua após légua. Ele está vestido em roupas esfarrapadas, cujas cores dão lugar à estampa da sujeira. Seus cabelos e barbas amarelados e ressecados resistem ao próprio vento. Como grossas lixas, suas mãos seguram uma velha trouxinha. Seus pés estão feridos e sangrando devido o contato direto com as pedras durante os quilométricos dias da viajem. Com as costas encurvadas e o olhar cabisbaixo, reluta em desistir por estar com a consciência massacrada aos ecos de suas ingratas transgressões.

Maltrapilho, sorumbático e macambúzio, o filho está se aproximando da sede da fazenda. O momento é assustador, pois acontece algo que estava fora de suas previsões. O seu pai está correndo ao seu encontro, sem intermediação, nem hora marcada. Será que ele vem para dar-lhe um xingão e ordenar que dê meia-volta? Não! A Bíblia fala que, movido de íntima compaixão, o pai correu, e o abraçou, e beijou! “Ô loco – o rapaz deve ter pensado – ele não vai agüentar, estou fedendo a chiqueiro!” Mas ele não perde a oportunidade e começa o seu discurso, dizendo que era pecador e indigno. Nisto ele estava certo. O equívoco estava na próxima parte de seu planejado discurso, devido à incompreensão que tinha do amor do pai.

Tal amor abafou sua mísera condição, e tal discurso jamais foi dito. Quando o filho ia abrir a boca para pedir para ser um escravo, levou uma “cortada” com dois significativos presentes: “O pai lhe restitui os símbolos da sua condição de filho: o anel, sinal de autoridade e as sandálias, sinal de homem livre (os escravos andavam descalços). O pai não quis conversa. Ele aceitou o filho, apesar de indigno, como filho. O jovem foi justificado de suas ações através da confiança que colocou no pai. Como um pai se compadece de seus filhos, assim o SENHOR se compadece dos que o temem. É o que aprendemos de das parábolas da ovelha e da moeda perdidas, e do filho pródigo, em Lucas 15!