Levítico 02
Reavivados por Sua Palavra
Por Rádio NT 15/04/2022 - 02h00
Você sabia que, em média, 40 por cento do preço de um carro no Brasil, são os impostos? Sim! Um automóvel aqui nesse nosso país pode ter entre 31% e 79% de impostos embutidos em no preço, meu amigo. O governo federal tem se esforçado para reduzir essa carga que o comprador paga, tanto nos carros fabricados no mercosul, quanto para as importações, mas não é fácil, porque o sistema tributário brasileiro é muito complexo. Agora, quando eu olho para um carro de cem mil, e penso que ele poderia me custar apenas 60 mil se não fossem os impostos, sabe qual é a minha sensação? O meu sentimento é que esse carro não é meu, somente, mas sim, e principalmente pelos IPVAS que seguirei pagando, que o carro pertence muito mais ao estado do que a mim, né.
Os nosso bens devem realmente pertencer a nós? Ou, a quem devem os nossos bens pertencer? Ontem nós vimos que tudo que somos deve pertencer a Cristo. E o que temos?
Levítico capítulo 2 apresenta as ofertas de manjares e bebidas expressavam o compromisso da parte do adorador em dizer que tudo que ele tinha era do Senhor. A palavra hebraica minchah, traduzida por oferta de manjares, reflete o significado mais antigo de alimentos em geral. Nenhuma carne fazia parte dessa oferta, que também é chamada oferta de cereais. Ela poderia ser de cevada, trigo, aveia, etc., e também poderia ter suco de uva, azeite de oliva, incenso e sal.
Como lembrança da gratidão e da boa vontade do adorador para servir ao Senhor, no ritual de Israel o sacerdote tomava uma parte de cada oferta de manjares (minchah) e a apresentava ao Senhor erguendo-a diante do altar. Parte dessa oferta, que agora pertencia a Deus, era lançada sobre o altar, pelo sacerdote, para ser consumida como “aroma agradável”. O Senhor aceitava esse “memorial” simbólico em lugar da dedicação das posses do ofertante, e restituía o restante da oferta de manjares para uso tanto dos sacerdotes, como do adorador. Então, na oferta de manjares temos essa significação de que tudo o que o adorador possúia pertencia ao Senhor, e temos o azeite como símbolo do Espírito Santo, se nós compararmos essa passagem com outras, como por exemplo Zacaraias 4:1-6 e Mateus 25:4. O Espírito Santo concede graça, produz fruto, ilumina as cinco virgens prudentes e comunica a justiça de Cristo aos Seus discípulos. E nós temos também aí o sal, que era acrescentado à oferta de manjares, o sal salvador, que é a justiça do nosso Redentor, né. Tem que ver também com um símbolo da graça divina, representando aí a influência do verdadeiro povo de Deus em suas comunidades, conforme ensinado por Jesus em Mateus 5:13, porque, pra que ele sirva pra conservar o alimento ou pra dar sabor, o sal, ele precisa se impregnar no material no qual ele é aplicado, né.
Use tudo que você tem a serviço do Reino de Deus. Amém?
Fonte: Lição da Escola Sabatina de 17 de janeiro de 1989, adaptado.