Deuteronômio 30

Reavivados por Sua Palavra

Sabia que o mandamento não é muito difícil? Próximo ao final do livro, depois de um longo discurso sobre o que aconteceria ao povo se desobedecesse ao Senhor e quebrasse as promessas da aliança, Deuteronômio 30 começa com a promessa de que, mesmo que caíssem em desobediência e fossem punidos com o exílio, Deus os restauraria à terra. Isto é, caso se arrependessem e abandonassem seus maus caminhos. São promessas maravilhosas (vs. 1-10) que ensinam sobre o amor de Deus e sobre a graça divina. 

(vs. 11-14): O mandamento não era difícil de entender nem misterioso, nem fora de alcance. Não estava no céu, tão longe que outra pessoa tivesse que buscar, tampouco nos mares, de modo que alguém devesse levar a eles, mas sim, bem pertinho, no coração. Ou seja, não há desculpa para não obedecer. Na realidade, todas as ordens de Deus são promessas habilitadoras!  

Daí, amigo, (vs. 15-20) nós temos as opções apresentadas ao antigo Israel, que refletem o que vemos em toda a Bíblia: obedecer e viver, desobedecer e morrer. Ou seja, o povo foi instruído a escolher: vida ou morte, bênção ou maldição. Se, pela graça e pela fé, escolhesse a vida, ele a teria.  

E você acha que hoje seria diferente? A Bíblia nos dá apenas essas opções! Quando Yahweh colocou essas duas poções diante do povo, Ele fez como já tinha feito com Adão e Eva no Éden. As palavras hebraicas para “bem” (tov) e “mal” (ra‘) em Deuteronômio 30:15 são as mesmas usadas em Gênesis para a árvore do conhecimento do “bem” (tov) e do “mal” (ra‘). Não há meio-termo, nenhum lugar neutro para se estar. Eles deveriam servir ao Senhor e ter vida ou escolher a morte. E nós temos as mesmas opções: Vida, bem, bênção, em contraste com morte, mal e maldição. 

Há quem argumente que que Deus ofereceu apenas o bem, a vida e as bênçãos. E que caso escolhessem se afastar Dele, as coisas ruins seriam o resultado natural, por causa da perda da proteção divina especial. Eu não tiro a razão dessa interpretação. 

Mas seja qual for a nossa compreensão, nessas opções apresentadas, fica evidente a realidade do livre-arbítrio. Deuteronômio 30:15-20, e muitas outras passagens da Bíblia (AT e NT), não fariam sentido se não houvesse o dom sagrado da livre escolha. 

Em um sentido real, o Senhor disse-lhes: Portanto, com o livre-arbítrio que lhes dei, escolham a vida, a bênção e o bem, não a morte, nem o mal e a maldição. Leia Deuteronômio 30:20. Observe a ligação entre amor e obediência. O que Israel deveria fazer para ser fiel ao Senhor? Como os mesmos princípios se aplicam a nós? 

Parece tão óbvio qual seria a escolha correta, não é? No entanto, sabemos o que aconteceu. O grande conflito era tão real como ainda é no presente, e devemos aprender com o exemplo de Israel o que pode acontecer se não nos entregarmos totalmente ao Senhor e escolhermos a vida e tudo o que essa escolha envolve. Pense nisso!  Fonte: Lição da Escola Sabatina 4º trimestre de 2021

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