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Profecias sobre a Síria e o Egito

Lições da Bíblia


Por Rádio NT 16/03/2020 - 02h58
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3. Leia Daniel 11:5-14. O que foi descrito nesses versos e qual é o significado dessa narrativa? ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________

Após a morte de Alexandre, o Grande (323 a.C.), o vasto império grego foi dividido entre seus quatro generais. Dois deles, Seleuco, na Síria (Norte), e Ptolomeu, no Egito (Sul), conseguiram estabelecer dinastias que lutariam entre si pelo controle da terra.

A maioria dos estudantes da Bíblia compreende as guerras entre o rei do Norte e o rei do Sul profetizadas em Daniel 11:5-14 como se referindo às muitas batalhas envolvendo essas duas dinastias.

Segundo a profecia, seria feita uma tentativa de unir essas duas dinastias pelo casamento, mas essa aliança duraria pouco (Dn 11:6). Fontes históricas nos informam que Antíoco II Teos (261-246 a.C.), neto de Seleuco I, casou-se com Berenice, filha do rei egípcio Ptolomeu II Filadelfo.

No entanto, esse acordo não durou, e o conflito que envolvia diretamente o povo de Deus logo foi retomado. Portanto, Daniel 11 trata de alguns eventos importantes que afetariam a vida do povo de Deus durante séculos após a morte do profeta Daniel.

Novamente, podemos perguntar por que o Senhor revelou antecipadamente todos esses detalhes sobre as guerras envolvendo reinos que lutariam entre si pela supremacia naquela parte do mundo. A razão é simples: essas guerras afetariam o povo de Deus.

Então, o Senhor anunciou de antemão os muitos desafios que Seu povo enfrentaria nos anos futuros. Além disso, Deus é o Senhor da História e, ao compararmos o registro profético com os eventos históricos, podemos ver novamente que a palavra profética foi cumprida.

O Deus que predisse as vicissitudes daqueles reinos helenísticos que lutaram entre si é o Senhor que conhece o futuro. Ele é digno de nossa confiança e fé.

É um Deus grande, não um ídolo fabricado pela imaginação humana. Ele não apenas dirige o curso dos eventos históricos, mas também pode dirigir nossa vida se permitirmos que Ele assim o faça.

Leia Isaías 46:9, 10. Quanta teologia cristã fundamental encontramos nesses dois versos, e que grande esperança podemos tirar deles, sabendo que o Senhor é bondoso e amoroso? O verso dez não seria assustador se Deus fosse vingativo e mau?