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O Jesus histórico

Lições da Bíblia


Por Rádio NT 03/06/2020 - 02h30
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Leia Mateus 26:57-67; João 11:45-53; 18:29-31. Quem foi Caifás e qual foi seu papel na morte de Cristo? Quem foi Pôncio Pilatos? Qual foi a importância da sua decisão para que o Sinédrio realizasse seus objetivos? ______________________________________________ ____________________________

Caifás foi um sumo sacerdote e instigou uma conspiração para buscar a morte de Jesus. Sua existência foi registrada também por Josefo, o historiador judeu que escreveu em nome dos romanos. “Além disso, ele também privou José, que também era chamado Caifás, do sumo sacerdócio e nomeou Jônatas, filho de Ananus, sumo sacerdote, para sucedê-lo” (Josephus Complete Works; Grand Rapids, MI: Kregel Publications, 1969, livro 18, capítulo 4, p. 381).

Em 1990, uma tumba familiar foi descoberta ao sul de Jerusalém, contendo doze ossuários, ou caixas de ossos. As moedas e a cerâmica da tumba datam de meados do primeiro século d.C. O ossuário mais ornamentado, com vários conjuntos de ossos, contém o nome “José, filho de Caifás”. Muitos estudiosos acreditam que essa tenha sido a tumba e caixa de ossos de Caifás, o sumo sacerdote tão diretamente envolvido na morte de Jesus.

Em 1961, uma inscrição com o nome de Pôncio Pilatos, governador da Judeia sob o imperador Tibério César, foi encontrada em uma pedra no teatro de Cesareia Marítima.

Assim, em ambos os casos, algumas das principais figuras que envolvem a morte de Cristo foram confirmadas pela História.

Historiadores seculares dos dois primeiros séculos também falam sobre Jesus de Nazaré. Tácito, historiador romano, escreveu sobre Cristo, Sua execução por Pôncio Pilatos no reinado de Tibério César e acerca dos primeiros cristãos em Roma. Plínio, o Jovem, governador romano, escreveu em 112–113 d.C. ao imperador Trajano, perguntando como deveria tratar os cristãos. Ele os descreveu dizendo que se reuniam em determinado dia antes do alvorecer, cantando hinos como se fosse para um deus.

Essas descobertas arqueológicas e fontes históricas apresentam uma base adicional, extra-bíblica para a existência de Jesus, que foi adorado
nos primeiros 50 anos após Sua morte. Os próprios evangelhos são as fontes primárias sobre Jesus, e devemos estudá-los cuidadosamente para aprender mais sobre Cristo e Sua vida.

Embora seja sempre bom ter evidências arqueológicas que apoiem nossa fé, por que nossa fé não deve depender dessas provas, por mais úteis que elas possam ser?