Rio Pardo: Operação da PF prende preventivamente prefeito, secretário da saúde e procurador jurídico
Força-Tarefa investiga fraude na saúde que pode ter lesado cofres públicos em R$ 15 milhões. Saiba mais.
Jornal NT Sul
Por Daniel Nunes 27/05/2020 - 05h07
A Força-Tarefa formada pela Polícia Federal, Ministério Público do Rio Grande do Sul, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) – Núcleo Saúde, Controladoria Geral da União, Tribunal de Contas do Rio Grande do Sul e Ministério Público Federal cumpre, na manhã de hoje, 27 de maio, 129 medidas judiciais em investigação que apura crimes de fraude à licitação, peculato, corrupção passiva, organização criminosa, ocultação de bens, crime de responsabilidade e desobediência. O prejuízo estimado que está sob suspeita, até o momento, é de R$ 15 milhões em recursos da saúde repassados pela União e pelo Estado do Rio Grande do Sul a uma Organização Social.]
Na região, foram presos, temporariamente, o prefeito de Rio Pardo e presidente da Associação dos Municípios do Vale do Rio Pardo (Amvarp), Rafael Barros, o secretário de Saúde do município, Augusto Pelegrinni e o procurador do município, Milton Coelho. Os policiais buscam documentos na prefeitura de Rio Pardo e também no Hospital Regional do Vale do Rio Pardo.
A deflagração da Operação Camilo ocorre nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e no Rio de Janeiro, com o cumprimento de 61 mandados de busca e apreensão, 15 de prisão temporária, além de medidas judiciais de arresto/sequestro de bens móveis e imóveis, bloqueio de valores depositados em contas dos investigados e de empresas e afastamento cautelar de funções exercidas por servidores públicos municipais. As ordens judiciais foram expedidas pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região e pela Justiça Estadual de Rio Pardo.