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A ascensão do chifre pequeno

Lições da Bíblia


Por Rádio NT 24/02/2020 - 02h41
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2. Leia Daniel 8:8-12. Para quais direções o chifre pequeno estava se movendo? Por que é importante entender isso? Assinale a alternativa correta:

A.( ) Para o ocidente e para o norte. O chifre pequeno jamais seria destruído.

B.( ) Para o sul, para o oriente e para a terra gloriosa.

Isso é importante, pois revela até onde se estenderia o domínio do chifre pequeno. Depois de descrever quatro chifres se espalhando aos quatro ventos do Céu, o texto bíblico declara que, de um deles, surgiu um chifre pequeno.

A questão aqui é se esse chifre/poder veio de um dos quatro chifres, que, como vimos ontem, representam os quatro generais de Alexandre, ou de um dos quatro ventos. A estrutura gramatical do texto na língua original indica que esse chifre vem de um dos quatro ventos do Céu.

E visto que esse poder surge após o Império Grego e suas quatro ramificações, um entendimento comum é que esse chifre seja Roma, pagã e depois papal. Conforme o Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia,

“Este ‘chifre pequeno’ representa Roma em ambas as fases, pagã e papal. Daniel viu Roma, primeiramente em sua fase pagã e imperial, guerreando contra o povo judeu e os cristãos primitivos e, depois, na fase papal, seguindo até o presente e o futuro” (v. 4, p. 926).

De acordo com o texto bíblico, o chifre pequeno primeiramente realizou um movimento horizontal “e se tornou muito forte para o sul, para o oriente e para a terra gloriosa” (Dn 8:9). Essas três direções correspondem às três principais áreas que caíram sob o domínio de Roma pagã. À medida que o chifre pequeno se torna o principal protagonista da visão, sua expansão vertical recebe atenção detalhada.

Nesse sentido, o chifre corresponde precisamente ao chifre pequeno de Daniel 7, como mostra a seguinte comparação: (1) ambos os chifres são pequenos no início (Dn 7:8; 8:9); (2) ambos se tornam grandes posteriormente (Dn 7:20; 8:9); (3) ambos são poderes persecutórios (Dn 7:21, 25; 8:10, 24); (4) ambos se engrandecem e são blasfemos (Dn 7:8, 20, 25; 8:10, 11, 25); (5) ambos têm como alvo o povo de Deus (Dn 7:25; 8:24); (6) ambos têm aspectos de sua atividade delineados pelo tempo profético (Dn 7:25; Dn 8:13, 14); (7) ambos se estendem até o tempo do fim (Dn 7:25, 26; 8:17, 19); e (8) ambos enfrentam a destruição sobrenatural (Dn 7:11, 26; 8:25).

Por fim, visto que o chifre pequeno de Daniel 7 representa o papado, a expansão vertical do chifre pequeno em Daniel 8 deve representar o mesmo poder. Portanto, como em Daniel 2 e 7, o principal poder final é Roma, tanto pagã quanto papal.