Na cova dos leões
Lições da Bíblia
Por Rádio NT 12/02/2020 - 02h14
4. Leia Daniel 6:11-23. O que o rei disse a Daniel revelando que o profeta era uma poderosa e fiel testemunha de Deus? ___________________________________________________________________ __________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________
Os conspiradores logo avistaram Daniel orando – isto é, fazendo exatamente o que o decreto proibia. E ao trazerem a acusação perante o rei, eles se referiram a Daniel de maneira humilhante: “Esse Daniel, que é dos exilados de Judá” (Dn 6:13).
Aos olhos deles, um dos principais oficiais do império, o favorito do rei, não passava de um “cativo”. Além disso, eles colocaram Daniel contra o rei dizendo que o profeta não demonstrava a devida consideração pelo rei nem pelo decreto que ele tinha assinado. Então, Dario percebeu que havia sido ludibriado ao assinar o decreto.
O texto afirma que “até ao pôr-do-sol” o rei “se empenhou por salvá-lo” (Dn 6:14). Mas tudo o que ele fez não pôde salvar o profeta do castigo prescrito. A lei irrevogável dos medos e persas devia ser aplicada à risca. Assim, embora com relutância, o rei deu a ordem para jogar Daniel aos leões.
Mas ao fazê-lo, Dario expressou uma vaga esperança, que soou como uma oração: “O teu Deus, a quem tu continuamente serves, que Ele te livre” (Dn 6:16). O texto bíblico não declara o que Daniel fez no meio dos leões, mas pode-se supor que ele estivesse orando. E Deus honrou a fé de Daniel enviando Seu anjo para protegê-lo. Pela manhã, Daniel continuava ileso e pronto para retomar suas atividades no governo.
Comentando sobre esse episódio, Ellen G. White afirmou: “Deus não impediu que os inimigos de Daniel o lançassem na cova dos leões; Ele permitiu que anjos maus e homens ímpios chegassem a realizar seu propósito; mas isso foi para que pudesse tornar o livramento do Seu servo mais marcante e mais completa a derrota dos inimigos da verdade e da justiça” (Profetas e Reis, p. 543, 544).
Embora essa história tenha revelado um final feliz (pelo menos para Daniel), o que dizer dos relatos da Bíblia e de outras fontes que não terminaram em livramento nesta Terra? (Veja, por exemplo, Marcos 6:14-29.) Como devemos compreendê-los?