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Números 26

Reavivados por Sua Palavra


Por Rádio NT 05/06/2022 - 02h00
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A propriedade privada é um bem de capital cujo valor é um princípio universal, natural à humanidade. Existem movimentos criminosos que tentam desprover, por exemplo, terras e imóveis de possíveis proprietários titulados. Graças a Deus, com o avanço da civilização, isso tem diminuído. Pra você ter uma ideia, uma noticia sobre isso nos conta que, só nos últimos três anos, o governo do Brasil fez a entrega de cerca de 350.000 títulos de propriedades rurais, garantindo segurança jurídica pra população que mora nelas. 

Governados por Deus e por Moisés, o povo de Israel também passou por uma experiência semelhante, que nós veremos a partir de Números 26. Fiel à Sua Palavra de que a geração rebelde que se recusara a entrar na Terra Prometida não entraria nela, o Senhor agora trouxe uma nova geração à fronteira daquela mesma terra. Ali, Ele ordenou a Moisés e ao sumo sacerdote Eleazar que contasse a congregação masculina de 20 anos para cima, todo o que “for capaz de sair à guerra”.  

Surpreendentemente, o total nessa segunda contagem foi de 601.730, quase o mesmo número da primeira contagem, 603.550, quarenta anos antes. Apesar do juízo divino sobre a nação, em que a primeira geração (com exceção de Josué e Calebe) perecera, Deus os havia multiplicado abundantemente, e o exército de Israel reunido nas planícies de Moabe era, para todos os efeitos práticos, tão grande quanto aquele da primeira geração. 

No entanto, muitas perguntas permaneciam: aquela era uma nova geração, tendo vivido com os resultados dos erros de seus pais. Estaria pronta a aprender daqueles erros e obedecer ao Senhor? Quão prontos estavam eles para tomar o manto que agora lhes era dado? Que lições eles teriam que aprender, e o que podemos aprender deles, também? 

São reflexões que nós podemos tirar da leitura desse capítulo de hoje aí, amigo ouvinte, que é Números 26, e que nos conta isso, que depois da queda em Sitim, foi realizado um censo dos homens de vinte anos de idade para cima, e que, com algumas notáveis exceções, a geração mais velha havia morrido, e uma nova se havia levantado. 

E a pergunta que surge na cabeça da gente, obviamente, é a seguinte. Por que foi feito o censo? Por que isso seria importante? Né. Uma das razões, meu irmão, é que havia a necessidade de repartir a terra, e, para ser justa, a divisão devia ser proporcional à população, né?  

Entende? Assim que a segunda geração conquistou a terra, esta precisava ser dividida de maneira justa; em caso contrário, poderia se tornar uma fonte de lutas e confusão. Felizmente, Moisés ainda estava vivo e pôde dirigir este assunto importante. Como afirma o texto, as tribos que possuíam muitos membros recebiam mais terra; aquelas com menos, recebiam menos. O que era bem justo, concorda? 

E essa para garantir o assentamento de beneficiários do Reino de Deus não para, meu querido amigo ouvinte. Jesus prometeu: “Vou preparar-vos lugar. E quando Eu for, e vos preparar lugar, voltarei, e vos levarei para Mim mesmo, para que onde Eu estiver, estejais vós também”. Amém?  

Fonte: Lição da Escola Sabatina 4º Trimestre de 2009.