Rede Novo Tempo de Comunicação

Números 24

Reavivados por Sua Palavra


Por Rádio NT 03/06/2022 - 02h00
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Olá meu querido amigo ouvinte dessa rádio maravilhosa que toca a voz da esperança, que é a rádio novo tempo, tudo bem com você? Eu espero que sim. Porque nesse mundo acontece muita injustiça, com muita gente, né. Mas, embora no mundo haja muita injustiça, nós temos a promessa de que Deus prevalecerá, e que o mesmo ocorrerá também com a justiça. E daí eu te pergunto, meu prezado irmão: como essa promessa o ajuda a lidar com toda a injustiça que vê agora?

Bora pra leitura bíblica de hoje? Números 24! A gente já viu antes de ontem e ontem que o rei Balaque tinha pago caro pra que Balaão amaldiçoasse o povo de Israel. Agora, imagine a surpresa do rei quando Balaão começou a abençoar Israel! Já parou pra pensar? E mesmo assim, zangado, o rei ainda não estava pronto para desistir. Levou o profeta ao cimo de outra montanha, de onde ele pudesse ver só uma pequena parte de Israel, edificou outros sete altares e ofereceu novamente bois e carneiros e daí, aqui em Numeros 24 diz assim, que Balaão “não foi esta vez, como antes, ao encontro de agouros”.

Mas, novamente, em vez de Balaque obter a maldição pela qual estava disposto a pagar, Balaão – sob o controle de Deus – pronunciou outra bênção sobre Israel. É, meu amigo, uma terceira vez, Balaque providenciou sete altares e seus sacrifícios em outro cume, mas Balaão sabia que era inútil pedir permissão a Deus para usar magia sobre Israel. Observando o acampamento de Israel desse terceiro ângulo, ele novamente abençoou a nação (Nm 23:27-30;Nm 24:1-10), e Balaque o enviou de volta envergonhado por ser incapaz de amaldiçoar Israel.

Mas eu quero lhe chamar a atenção pra esse trecho da profecia aí dos versos 15-17, que tratava da vinda do Messias, e foi se cumprir mais tarde, no nascimento de Jesus. Nas páginas 59-60 do livro “O Desejado de Todas as Nações”, a autora comenta assim que, “buscando mais claro entendimento, [os sábios] se voltaram para as Escrituras dos hebreus. … Balaão pertencia aos magos, conquanto fosse em tempos profeta de Deus; pelo Espírito Santo predissera a prosperidade de Israel, e o aparecimento do Messias; … A profecia de Balaão declarara: ‘Uma Estrela procederá de Jacó e um cetro subirá de Israel’ (Nm 24:17) … Teria acaso sido enviada essa singular estrela como precursora do Prometido?’” Claro que sim, né.

Por muito tempo, os estudiosos da Bíblia viram nestas palavras uma predição messiânica, referindo-se ao Redentor vindouro, Jesus. A imagem de um cetro (poder) e de uma estrela (luz) são símbolos apropriados de Jesus. Embora, no momento da profecia em si, o Senhor tenha usado símbolos locais, que teriam significado para aqueles que a ouviram naquele tempo, o princípio por trás da profecia – de poder e da vitória de Cristo – se aplicam ao mundo todo. Jesus é a luz do mundo e seu proprietário legítimo, e não importa quais sejam os planos humanos, no fim, o mundo inteiro O verá prevalecer. Amém?

Fonte: Lição da Escola Sabatina 4º Trimestre de 2009.