Rede Novo Tempo de Comunicação

Números 22

Reavivados por Sua Palavra


Por Rádio NT 01/06/2022 - 02h00
00:00
00:00
Volume
Velocidade

Olá, meu querido amigo ouvinte, tudo bem? Já leu sobre Balaque aí hoje? Então, tente colocar-se na posição de Balaque, rei de Moabe. Diante de suas fronteiras estava aquela compacta multidão que saíra da grande nação do Egito, e que só por milagre havia sobrevivido no deserto por quatro décadas, acampada “nas campinas de Moabe”, perto do reino dele.

Não havia nenhuma ameaça ou plano de invação, mas Balaque, estava inquieto. Afinal, eles já tinham derrotado os reis Ogue de Basã, Seom dos amorreus e também os amorreus. E daí, é um tanto irônico que Balaque, enfrentando o que acreditava ser um inimigo invencível, buscasse a ajuda de um profeta do Deus daquele próprio povo. Não é evidente que, desde o começo, os planos de Balaque estavam condenados ao fracasso?

Por que será que ele não buscou um dos próprios profetas dele, né, para implorar aos deuses moabitas que os defendessem de Israel? Mas não, ele chamou foi um profeta do Deus verdadeiro, mesmo! O verso 6 mostre que o rei Balaque na verdade sabia quem é que realmente tinha poder.

E o Balaão, hein? Balaão já havia sido um bom homem e profeta de Deus; mas havia caído em apostasia e se entregara à cobiça; e mesmo assim ainda se dizia ser servo do Altíssimo. Não ignorava a obra de Deus em prol de Israel; e quando os enviados comunicaram sua mensagem, bem sabia que era seu dever recusar as recompensas de Balaque e despedir os embaixadores. Mas, resolveu correr o risco.

E daí, insistiu com os mensageiros pra que permanecessem com ele naquela noite, declarando que não daria nenhuma resposta decisiva até pedir o conselho do Senhor. Balaão deve ter percebido que suas maldições não atingiriam Israel, pois ele conhecia ou, pelo menos, havia conhecido, o Senhor. Ele realmente não precisava pedir ao Senhor; talvez ele tenha feito isso esperando que houvesse outra resposta. De toda maneira, pedindo que eles ficassem quando devia tê-los despedido imediatamente, ele se abriu para a tentação.

E, resumindo a história, né. Determinado em seu coração a conseguir as recompensas que o rei lhe oferecia, Balaão partiu com os homens em direção a Moabe. Apesar de toda profissão de fidelidade de Balaão, em que ele até poderia ter acreditado, o Senhor sabia o que estava acontecendo no coração do homem e correspondeu a ele.

Muito já se escreveu ao longo dos séculos a respeito dessa história, que é uma das mais estranhas da Bíblia. Diferentes comentaristas oferecem diferentes interpretações. No entanto, um ponto parece claro: Balaão tinha uma ligação especial com o Senhor. Afinal, o Senhor falava com ele de maneira íntima. Mas, apesar desse relacionamento, Balaão estava determinado a fazer o que ele próprio queria.

Isso não ensina uma grande lição pra gente, amigo ouvinte? Não basta ser crente, e também não basta ter um currículo de crente. É preciso estar disposto a ouvir a voz do Senhor e a se submeter a o que o Senhor queira que nos submetamos. Você está disposto a isso?

Fonte: Lição da Escola Sabatina 4º Trimestre de 2009.