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Números 20

Reavivados por Sua Palavra


Por Rádio NT 30/05/2022 - 02h00
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A transposição do Rio São Francisco começou em 1840 como um sonho no coração de D. Pedro II, e foi concluída agora em 2022, pelo Governo Federal Brasileiro, para que a sede de milhões de brasileiros seja saciada. Quando a água deixou de fluir no acampamento de Israel em Cades-Barneia, era com Deus que eles deveriam contar. Se o Senhor sempre tinha cuidado deles, porque não o faria dessa vez? Mas rapidinho eles se esqueceram e foram reclamar pra Moisés e Arão. E Números 20:1-13 mostra a diferença entre o que Deus ordenou que Moisés fizesse e em lugar disso o que ele fez, né. Por que será que aquele servo submisso, fiel e dedicado a Deus mostrou tanta falta de fé e confiança?  

O livro Patriarcas e Profetas (p.417) comenta que “a água jorrou em abundância, satisfazendo a multidão. Mas uma grande falta fora cometida. Moisés falara com sentimento de irritação. … Quando acusou os israelitas, agravou o Espírito de Deus e apenas fez mal ao povo. Sua falta de paciência e domínio próprio eram evidentes. Assim, foi dada ao povo ocasião para pôr em dúvida que sua atuação passada fora sob a direção de Deus, e desculpar seus próprios pecados. Moisés, bem como eles, havia ofendido a Deus. Sua conduta, disseram, fora desde o princípio passível de crítica e censura. Tinham achado agora o pretexto que desejavam para rejeitar todas as reprovações que Deus lhes enviara mediante Seu servo”. 

É, meu amigo, precisamos tomar cuidado, porque se até Moisés vacilou, imagine a gente, né. 

Pense em quando, pressionado ao extremo, você fez algo precipitado e pecaminoso. Com que frequência você desejaria ter voltado o relógio e desfeito o dano? Que lições aprendeu, pra evitar a mesma coisa no futuro? 

Porque um dia a vida chega ao fim, né. É o que vemos aí em Números 20:23-29, sobre a vida de Arão. É claro que a geração mais velha estava passando, e a nova devia assumir as responsabilidades onde os mais antigos pararam. Vemos a mesma coisa na igreja hoje. Uma geração vai, e uma nova surge. 

Moisés, Arão e Eleazar foram para o topo do monte Hor, onde, à vista da congregação, Moisés removeu as vestes sacerdotais de seu irmão e as pôs sobre seu sobrinho, Eleazar, simbolizando a transferência do papel de uma geração para outra. Embora Arão logo devesse ser “recolhido a seu povo”, a obra de sumo sacerdote devia continuar. 

Como esse incidente deve ter sido emocionante para todos os envolvidos! Moisés, sabendo que certamente sua morte logo seguiria, tirava de seu irmão as vestes sagradas e as punha sobre o sobrinho, filho de Arão. Este, sem dúvida arrependido por alguns de seus erros, sabia que logo deveria morrer; e Eleazar, pondo-se diante de seu pai, que logo morreria, agora tomava a pesada responsabilidade do sumo sacerdócio. Enquanto isso, abaixo, os filhos de Israel assistiam a toda a cena. 

Meu amigo, como as águas de um rio, a vida passa. Por isso, busque a ajuda de Deus, pra tentar acertar o máximo possível. 

Fonte: Lição da Escola Sabatina 4º Trimestre de 2009.