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Números 19

Reavivados por Sua Palavra


Por Rádio NT 29/05/2022 - 02h00
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Hoje, 29 de Maio de 2022, é dia de nós lermos Números 19, de acordo com o projeto Reavivados Por Sua Palavra, onde nós temos aí o ritual da Novilha Vermelha. Sabe que, para o teólogo Frank Holbrook, o sacrifício de uma novilha de vermelho puro que nunca tivesse levado jugo, que nós encontramos aí em Números capítulo 19, seria a cerimônia mais estranha no sistema do santuário de Israel. Mas, desse ritual, nós podemos aprender algumas lições muito interessantes. 

Veja bem. Aquela novilha deveria ser vermelha para simbolizar sangue, obviamente, o sangue de Cristo. Tinha também que ser sem marca e nunca haver levado jugo – outro símbolo de Cristo, um sacrifício imaculado para realizar voluntariamente a obra da expiação. Não havia nenhum jugo obrigatório sobre Ele, pois Ele era independente e acima de toda lei.  

A novilha sacrifical era levada para fora do acampamento e morta. Assim, Cristo sofreu fora das portas de Jerusalém (Hb 13:12), pois o Calvário estava do lado de fora dos muros da cidade. Isso deveria mostrar que Cristo não morreu unicamente pelos hebreus mas por toda a humanidade (Rm 5:12-20). 

Ele proclama a um mundo caído que veio para ser seu Redentor, e a todos aconselha a aceitar a salvação que lhes oferece. Depois de matar a novilha, o sacerdote, vestido com vestes brancas e puras, tomava nas mãos o sangue que vertia do corpo da vítima e o aspergia sete vezes em direção ao tabernáculo. Assim, Cristo, em Sua própria justiça imaculada, depois de derramar Seu sangue precioso, entrou no santuário celestial para ministrar em favor do pecador. E ali, Seu sangue é posto ao serviço para reconciliar Deus com a humanidade (veja Hb 10:21-23). 

O corpo da novilha era queimado até as cinzas, o que significava um sacrifício amplo e completo. Então, as cinzas eram ajuntadas por uma pessoa que não tivera contato com os mortos e as colocava em um lugar limpo fora do arraial. Tendo sido executado o ritual de purificação, essas cinzas eram colocadas em uma vasilha contendo água de um fluxo corrente.  

Então, essa pessoa limpa tomava o hissopo e aspergia o conteúdo da vasilha não apenas sobre a tenda em que uma pessoa havia morrido mas também sobre seu conteúdo e sobre as pessoas dentro dela. Essa cerimônia era repetida várias vezes a fim de ser completa, e era feita como purificação do pecado. 

A água purificadora, aspergida sobre os impuros, simbolizava o sangue de Cristo derramado para nos purificar das impurezas morais. As repetidas aspersões ilustram a eficácia do trabalho que deve ser realizado pelo pecador arrependido. Tudo o que ele tem deve ser consagrado. Não só o próprio ser deve ser lavado para se tornar limpo e puro, mas o pecador deve buscar pureza e santidade em todos os aspectos da existência. 

Examine sua vida. Que coisas ainda precisam ser submetidas ao processo de purificação? O que você está esperando, e por quê? Agradeça a Deus pelo sacrifício de Jesus por você, e entregue seu coração a Ele! 

Fonte: Lição da Escola Sabatina 4º Trimestre de 2009.