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Levítico 03

Reavivados por Sua Palavra


Por Rádio NT 16/04/2022 - 02h00
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Na Ucrânia, milhares de vidas tem sido ceifadas, humanamente, em vão. Sangue de inocentes é derramado ao capricho de quedas de braços de poderosos insensíveis. No grande conflito cósmico acontece o contrário. O mais poderoso torna-se a vítima inocente que perde sua vida para salvar a muitos. E isso não acontece em vão. Até mesmo para que vidas banalizadas por ataques de guerras que agora acontecem sejam resgatadas ao seu valor eterno.  

O capítulo de leitura bíblica de hoje no projeto Reavivados por Sua Palavra é Levítico 3, que nos apresenta como era a oferta pacífica de gado, de gado miúdo, de cordeiro ou de bode. Mas o que isso significava? E o que tudo aquilo teria a ver conosco? 

Sabe, meu querido amigo ouvinte, o pecado tem causado separação, rebelião, tumulto e guerra no coração dos seres humanos. Essa hostilidade é contra Deus, contra os semelhantes e contra o ambiente. O objetivo da salvação é restaurar a harmonia entre este mundo rebelde e o governo divino, mediante a morte de Cristo. Deus tinha intenção de que o sacrifício pacífico ensinasse ao adorador como o Calvário faz cessar a contenda. Das quatro grandes oferendas, só o sacrifício pacífico provia alimento para um banquete no qual Deus, o Anfitrião invisível, partilhava o “alimento da oferta” com o sacerdote e o penitente. O Senhor aceitava a parte dEle da refeição enquanto ela se vaporizava e ascendia ao alto como “aroma agradável”. 

Somente a morte da vítima inocente podia prover essa refeição que ligava todos os participantes no novo concerto ou aliança. O sacrifício de Cristo constitui, portanto, o fundamento de verdadeira paz e felicidade duradoura. 

A expressão “sacrifício pacífico” destaca que a morte é a base de paz autêntica neste mundo. Ela nos diz que Jesus desfez o poder do ódio satânico com Sua morte. O Salvador conseguiu prover sua “carne e sangue” para nossa nutrição espiritual, e conseguiu também, atrair a Si todo o Universo. 

Outro fato interessante para o qual a gente deve olhar aqui, é sobre o que era feito com o sangue. O sague era dado a Deus; por isso ele nunca deveria ser ingerido. Era derramado junto ao altar depois uma parte tinha sido borrifada sobre ele. E aqui precisamos identificar a diferença entre o sangue derramado pelo penitente e o sangue borrifado pelo sacerdote. Quer ver só? Os primogênitos dos israelitas teriam sobrevivido durante da décima praga no Egito se o sangue do cordeiro tivesse sido simplesmente derramado? Percebe? Após Sua morte, ressurreição e ascensão, Cristo apresentou Seu sangue derramado, quer dizer, sua morte, ao pai no santuário celestial. Mas daí em diante, Ele se tornou o sangue borrifado, ou seja, a mediação, quando, como Salvador, como Sacerdote, passou a aplica-lo às necessidades dos pecadores arrependidos. São duas performances do sangue que completam-se no plano da redenção. Entende? Cristo dá a vida por nós, e depois reivindica o direito de nos salvar. Porque Ele deu a vida por nós! Amém? 

Fonte: Lição da Escola Sabatina de 18-19 de janeiro de 1989, adaptado.