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Dignidade restaurada

Tempo de Refletir


Por Rádio NT 27/04/2022 - 03h30
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Filemom, versos 10 e 11 – Sim, solicito-te em favor de meu filho Onésimo, que gerei entre algemas. Ele, antes, te foi inútil; atualmente, porém, é útil, a ti e a mim.

Há pessoas que, por terem cometido algum deslize, são vítimas de preconceito e desconfiança. Algumas delas, mesmo tendo reparado os erros praticados, ainda sofrem o estigma de uma suspeita velada. Por causa disso, são impedidas de progredir na vida.

Certa vez, alguém me disse: “Pastor, parece que escreveram em minha testa as seguintes palavras: ‘Desconfiem sempre deste homem’”.

Não foi assim que Jesus tratou Zaqueu e Maria Madalena. Como sabemos, o cobrador de impostos não gozava de boa fama entre os judeus. Seu nome era odiado. Jesus, porém, não Se deixou levar pela opinião da maioria. Ele viu o que estava no íntimo de Zaqueu: o desejo de ser um homem honesto. No júri presidido por Cristo, Ele foi absolvido. O mesmo ocorreu com relação a Maria Madalena. Em sua fronte estava escrito: “Prostituta”. O que, porém, nos anima nas atitudes de Cristo é Seu interesse em restaurar a dignidade humana. Ele não leva em conta os erros do passado, uma vez que nos arrependamos.

O verso de hoje fala sobre Onésimo, que, decidido a ser livre, furtou alguns bens de Filemom, que era seu senhor, e fugiu para Roma. Filemom deve ter ficado muito descontente com a atitude de seu escravo. Talvez até tivesse falado mal dele a seus amigos e vizinhos. Mas, pela providência divina, Onésimo entrou em contato com Paulo, que o tratou amavelmente, dando-lhe auxílio material e nova perspectiva. Finalmente, levou-o a aceitar a Jesus como seu Salvador.

O escravo fugitivo estava mudado, mas seu conceito perante Filemom continuava manchado. Foi nessas circunstâncias que Paulo, um homem destituído de preconceito, decidiu escrever uma carta a Filemom, sugerindo-lhe o seguinte: “Perdoa a este homem, trata-o como a um irmão em Cristo, aceite-o como o farias a mim mesmo”. Em seguida, ele propôs: “E se te fez algum dano, ou te deve alguma coisa, lança tudo em minha conta”.

Como imitadores de Cristo, não podemos estigmatizar quem quer que seja. E, quanto aos que se arrependem, devemos esquecer todas as suas faltas, assim como Deus esquece as nossas.

Reflita sobre isso no dia de hoje e ore comigo agora:

Obrigado, Pai, porque perdoas e esqueces completamente o nosso pecado, o nosso passado errado. Que tenhamos a mesma disposição em favor daqueles companheiros de caminhada que tropeçam na jornada. Por favor! Em nome de Jesus, amém!