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Deuteronômio 07

Reavivados por Sua Palavra


Por Rádio NT 22/06/2022 - 02h00
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Olá meu querido amigo ouvinte, tudo bem com você? O capítulo de hoje é Deuteronômio 7. Sobre ele, a Bíblia Nova Reforma comenta que “A primeira imagem da vida de Israel em Canaã tem a ver com o extermínio dos cananeus. Tendo tratado do coração da Lei (o Decálogo e o grande mandamento Caps5-6), Moisés passa a interpretar o que significa ser o povo de Deus na nova terra. Aparece de novo a guerra santa (v.1-5) justificada pelo temor da influência corruptora da cultura cananeia (v.16). Sobre os povos pré-israelitas mencionados no v.1, ver Gênesis 10.15-20. “A cidade, com tudo o que nela existe, será com sagrada ao SENHOR para destruição” é uma ordem radical e cruel (Josué 6.17), que não se pode entender a menos que seja interpretada em seu contexto histórico-cultural. O mandamento para o extermínio dos povos nativos da Palestina foi um meio necessário para a conservação da religião nacional (V.4). Observe que a destruição estava focada nos elementos idolátricos da religião cananeia: altares, colunas sagradas, postes e ídolos (v.5). Os europeus que invadiram a América desde 1492 fizeram o mesmo com as culturas nativas. Os v. 6-16 destacam a posição peculiar de Israel. Eles eram um “povo santo para o SENHOR, o seu Deus” porque o povo de Israel havia sido escolhido pelo SENHOR como sua propriedade e, portanto, era um povo “dentre todos os povos da face da terra para ser o seu povo, o seu tesouro especial” (v.6). Por isso mesmo, deviam destruir totalmente (v.2) os povos de Canaã. Assim, pois, se exigia do povo escolhido uma atitude radical a respeito das nações de Canaã, em razão de que Israel era um uma nação santa, isto é, um povo separado para um serviço especial a Deus. Portanto, Israel não devia ser uma nação como as outras nações. De acordo com os v.7,8, a escolha de Israel não foi baseada em sua grandeza ou bondade, mas no amor misericordioso do SENHOR e em sua fidelidade à promessa feita aos patriarcas. Dessa maneira, Deus atuou em relação a seu povo escolhido com base no princípio da graça, princípio que ainda continua em vigor na eleição que fez dos que integram o povo da nova aliança celebrada por meio do sangue de Jesus. De acordo com os v. 12-14, as bênçãos da fertilidade não vinham dos deuses da natureza, tão populares em Canaã, mas eram concedidas pelo Deus de Israel, o SENHOR da história. “Todas as doenças” (v.15) é uma referência às pragas do Egito. O povo não devia temer as nações poderosas, porque, de acordo com o conceito israelita da guerra santa (v. 17-26), Deus era mais poderoso que os cananeus e ele estava no meio de seu povo, e por isso eles deveriam manter-se puros. O verso 26 apresenta o princípio da anátema, conforme o qual tudo o que era abominável para o senhor devia ser destruído, proibido e detestado por completo”. Da mesma forma, amigo ouvinte, você quer manter a presença de Deus na sua vida? Mantenha-se puro.